Indústria 5.0: o que os Datacenters tem a ver com isso?
Será que as máquinas vão simplesmente substituir os homens? A tecnologia caminha a passos largos e aquece debates que, há algum tempo, pareciam restritos aos filmes de ficção científica. Um exemplo recente é a expansão de aplicações de Inteligência Artificial como o ChatGPT, capaz de executar uma série de atividades com refinamento. A noção de Indústria 5.0 surge como resposta a esse cenário.
Falamos do próximo passo dos processos produtivos, buscando integrar tecnologia avançada e habilidades humanas. É um olhar para máquinas e pessoas trabalhando juntas, em um ambiente colaborativo. O objetivo é criar uma produção mais competitiva, sustentável e eficiente, na qual se valorizem as chamadas soft skills; competências subjetivas e comportamentais dos colaboradores.
Na indústria 5.0, a tecnologia é vista como uma aliada dos processos produtivos e dos times, e não como substituta dos trabalhadores humanos. O que também muda a abordagem em torno do tratamento de dados, como veremos nesse artigo. Seu data center está preparado para esse contexto? Siga a leitura para descobrir!
Para entender melhor o novo estágio da indústria 5.0
Os especialistas no tema tratam a Indústria 5.0 como uma evolução do atual cenário, que chamamos justamente de indústria 4.0 e é bastante marcado pela transformação digital e adaptação às ferramentas tecnológicas. Nesse próximo passo, tecnologia de ponta e colaboradores trabalham em parceria, por mais inteligência, produtividade e excelência.
A criação desse espaço colaborativo e dinâmico agrega um conjunto importante de vantagens. Veja algumas das mais evidentes:
- A produção ganha eficiência, com máquinas se encarregando de tarefas operacionais e pessoas podendo se dedicar às atividades das camadas de inteligência e estratégia;
- Aumenta o padrão de sustentabilidade, pelo uso de recursos naturais de forma consciente e eficiente;
- Fica estabelecida uma cultura consistente, com menos turnover. Num ambiente propício à criatividade e que valoriza o potencial humano, os times são mais aderentes à cultura organizacional. Como consequência, diminui a rotatividade de pessoal;
- A inovação fica mais fácil, por conta do clima organizacional que estimula e abre espaço para o desenvolvimento de soluções e incorporação de novas tecnologias;
- A tomada de decisão ganha assertividade, com as máquinas colaborando para a geração de dados em tempo real. A informação é precisa e rápida, impulsionando decisões melhores.
Em resumo, falamos de uma operação industrial mais eficiente, inteligente e competitiva. A dinâmica 5.0 reduz custos, estabelece um ambiente que valoriza o potencial humano, atraindo e retendo talentos.
E não se trata de mera projeção para o futuro. A nova era da indústria é real e se faz presente agora, quando falamos, por exemplo, em tecnologia 5G, robótica avançada, internet das coisas, computação quântica, biotecnologia, impressão 3D, edge computing e web 3.0.
O tratamento preciso dos dados é inadiável
Por sinal, quando se fala em computação de borda e na terceira onda da rede mundial de computadores, é preciso mencionar o tratamento de dados. É fato que esse conceito não é novo, mas cabe ressaltar o quanto a assertividade no uso das informações e métricas está no centro das estratégias rumo à Quinta Revolução Industrial.
É uma constatação evidente diante da razão de existir da Indústria 5.0. O desafio é equacionar um processo produtivo altamente escalável, mas também mais personalizado. Uma premissa de certa forma paradoxal, mas que resume bem o ponto de excelência almejado. E chegar lá envolve o aprimoramento da capacidade analítica e preditiva, por meio do tratamento do enorme volume de dados gerados da interconexão homem-máquina.
Os processos industriais de quinta geração necessariamente perpassam tecnologias de Big Data Analytics, com dados gerados em tempo real apoiando decisões rápidas, consistentes e estratégicas. E será preciso contar com a ajuda de data centers robustos e preparados para processar com eficiência uma quantidade massiva de informações, entregando inteligência competitiva
No mesmo sentido, o desempenho de dispositivos smart só pode ser garantido, em capacidade máxima, a partir de conexões de alta qualidade para o funcionamento sem sobressaltos ou falhas. Além da velocidade da conexão, é preciso assegurar um tempo de resposta adequado que dê conta do dinâmico funcionamento, por exemplo, das ferramentas baseadas em inteligência artificial.
O machine learning é um bom contexto ilustrativo. Em se considerando que o dispositivo se molda aos padrões retroalimentados em sua própria utilização, os dados devem ser gerados com a precisão e a exatidão capazes de direcionar os resultados pretendidos.
Datacenters são núcleo central
O suporte infraestrutural da atividade industrial 5.0, seja para o funcionamento das redes digitais, ou o tratamento de informações, são os centros de armazenagem, organização e processamento de dados. A eles cabe prover a capacidade física que realize e implemente esse novo paradigma dos processos produtivos.
Na prática, isso significa ir além do armazenamento de dados, entregando resultados mais exatos. Infraestrutura adequada e sistemas de alto desempenho são cruciais para o funcionamento da cadeia produtiva 5.0.
O seu data center já é capaz de fornecer esse suporte? A resposta a essa pergunta tem a ver, prioritariamente, com a capacidade em atender um volume de tráfego cada vez maior. O que passa por repensar desde o sistema de fibra óptica utilizado até as topologias de rede dedicadas para movimentar, rotear e distribuir dados.
A SC Clouds está preparada para colaborar com a inovação do seu data center, planejando e implementando os elementos necessários para o atendimento das demandas dos novos processos produtivos industriais. Aliás, dedicação aos clientes e inovação são elementos presentes no nosso DNA,como fornecedores de soluções para provedores de serviço.
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